Toda vez que eu transitava pela tela inicial do meu Playstation pra jogar
Heavy Rain, topava com o thumbnail de The last of us esperando pelo dia em que eu estivesse preparada pra jogá-lo. Desde que comprei o videogame, só tive contato com jogos point and click (e poucos, ainda por cima), mas acabei com The last of us no meu carrinho de compras para aproveitar uma promoção relâmpago e o mantive lá, baixado, bonitinho.
CALLING MY NAME.
O game criado pela Naughty Dog é de ação/aventura e sobrevivência com tiros em terceira pessoa, e eu sabia que, além de ser com uma jogabilidade muito diferente de
Life is strange,
Beyond: two souls e Heavy rain, ele é
altamente cultuado pelo público gamer do mundo todo, listado como
um dos melhores jogos de todos os tempos.
Um belo dia eu resolvi testá-lo, assim, só um testezinho, pra ver diqualéquié, e caí numa armadilha ardilosa, visto que o teste durou aproximadamente um mês. Me senti um ser humano vitorioso, considerando que, noob que sou, não passaria de meia hora de game. É fato que
joguei The last of us no modo Fácil (existem 5: Fácil, Normal, Difícil, Sobrevivente e Punitivo),
mas, como previ, de fácil essa porra não teve nada.
A história pode parecer familiar a princípio, mas, na prática, não é bem assim. Os Estados Unidos são um país num mundo pós-apocalíptico (iiih) depois que boa parte da população foi dizimada (iiihhhh) pela mutação de um fungo chamado
Cordyceps, altamente contagioso, que infecta o hospedeiro e o transforma em uma criatura hostil e canibal. (aaahh, tá, zumbis, zzzz) Não. Eles não são mortos-vivos, são bem vivos, mas com o cérebro completamente comandado por esse fungo (que, aliás, existe na natureza e causa o mesmo dano a superpopulações de formigas. Veja
aqui). Como se fosse raiva, saca? O que acaba gerando reflexões em relação aos
infectados (é assim que eles são chamados); se eles sentem algo, se tentam lutar contra a infecção, se existe alguma consciência ou alguma dor.
O legal do game é que, além desse detalhe,
a história se passa vinte anos depois do início do contágio. Tempo suficiente pra uma nova sociedade, com outras regras e sem a cura, se estabelecer para sobreviver. É aí que entro no quesito
gráfico de The last of us, que é
simplesmente incrível e ambienta com detalhes como seria esse "novo mundo". São inúmeros e diferentes cenários desolados, sujos, bagunçados, alagados, com matagais tomando o lugar de prédios e carros abandonados nas estradas, fungos crescendo pelas paredes, casas vazias, cadáveres espalhados. É uma loucura de trabalho que devem ter tido, é muita riqueza, é tudo tão maravilhosamente realista que OMFGEHSGAUYGSIEAOLEH