Por favor, não me ache uma doente pela declaração que dou agora, mas eu adoro serial killers.
Não sei explicar, mas simplesmente sou acometida por um grande fascínio quando começo a pesquisar sobre crimes, motivações, investigações, metodologia do criminoso e, claro, a psicologia dele. Não é à toa que fiquei deveras empolgada com o anúncio da nova série da Netflix, Mindhunter, que promete mostrar como se deu o processo de um estudo do FBI de tentar desvendar as mentes por trás de alguns dos crimes mais bárbaros da História americana.
E, ainda por cima, é uma produção executiva do David Fincher (de Os homens que não amavam as mulheres, Garota exemplar, O Clube da Luta e Se7en - Os sete crimes capitais), quem dirigiu os dois primeiros e os dois últimos episódios.
Eu não poderia esperar menos de um sujeito com esse currículo. Mas vamos lá: para algumas pessoas, assistir Mundhunter pode requerer certa paciência. O episódio piloto não empolga muito, e a história se desenvolve devagar. O foco não é na ação. No entanto, não desista: a série engaja demais à medida que a gente assiste.