Eu deveria estar postando mais. Provavelmente só eu sei o quanto estou em falta com o blog porque não tenho uma legião de leitores que entra aqui de tempos em tempos pra conferir as atualizações. Mas, se você é um deles, então aqui está meu pedido de desculpas. É que eu verdadeiramente ando sem tempo nessas últimas semanas. Mas prometo que, depois desse novo Filmes da semana, haverá um post novo logo, logo. Da mesma categoria, provavelmente, porque TÁ ACUMULADO :D
Sicário - Terra de ninguém
Sicario, 2015
Na crescente fronteira sem lei entre os Estados Unidos e o México, uma agente do FBI (Emily Blunt) é exposta ao mundo brutal do tráfico internacional de drogas por membros de uma força-tarefa do governo (Josh Brolin, Benicio Del Toro) que a escalam em seu plano para derrotar o chefe de um cartel mexicano.
Denis Villeneuve é um diretor que me conquistou logo no primeiro filme de sua filmografia a que assisti. No caso, foi Incêndios. Tem na Netflix e é maravilhoso. Os suspeitos e O homem duplicado também são incríveis (por mais que eu não tenha curtido tanto este último, reconheço sua qualidade), então não foi surpresa ter gostado bastante de Sicário. O filme é tenso do começo ao fim, tem atuações excelentes da Emily Blunt e do Benicio Del Toro e é favorito em algumas listas de previsões do Oscar 2016 para entrar na corrida de Melhor Filme (não acho nem um pouco que vá concorrer, mas...). O desfecho, surpreende, é tristemente realista. "Os fins justificam os meios"?
Maze Runner - Correr ou morrer
Thomas (Dylan O’Brien) acorda em uma clareira rodeada por um enorme labirinto com um grupo de outros garotos e sem memória do mundo exterior a não ser por estranhos sonhos sobre uma misteriosa organização conhecida como C.R.U.E.L. Apenas ao explorar os fragmentos de seu passado com pistas que ele descobre no labirinto, Thomas poderá descobrir seu verdadeiro propósito e uma maneira de escapar.
Maze Runner é uma dessas franquias adolescentes tipo Divergente e Jogos Vorazes baseadas em uma série de livros famosa. Nunca li nada, mas suspeito que ainda virão mais dois filmes em sequência, com o último dividido em 2 partes; risos. Eu gostei muito da ideia do labirinto: ele se abre todas as manhãs para que apenas os Corredores possam entrar e mapeá-lo, já que seus caminhos mudam de direção todos os dias, com a esperança de traçarem um plano e escaparem do lugar. Mas achei que, à medida que algumas respostas são fornecidas, o clima enfraquece (eu sei que a lógica é essa, mas... fuén). A personagem da Kaya Scodelario, a única menina do grupo, não ganhou destaque neste primeiro filme, e há algumas cenas ~tristes~ que forçaram a barra pra tentar arrancar umas lagriminhas da galiera que não funcionaram porque era preciso criar conexão emocional suficiente. Mas, num geral, é um bom filme pipoca.
Festa no céu
The book of life, 2014
Manolo é um jovem que está dividido entre cumprir as expectativas de sua família ou seguir seu coração. Antes de escolher que caminho seguir, ele embarcará em uma incrível aventura em três mundos fantásticos onde ele deverá enfrentar seus maiores medos.
Falou que tem dedo do Guillermo del Toro no meio, já acho bom. Ele foi produtor dessa animação linda de encher os olhos que nos coloca a par do Dia dos Mortos, o nosso Finados, uma festividade muito tradicional no México (inclusive, assisti exatamente no dia 2 de novembro - PROCÊS VEREM COMO TÔ ATRASADA COM O BLOG). Na trama que a sinopse não contou, Catrina, mais conhecida como La Muerte, é uma deusa ancestral que governa a Terra dos Lembrados. Lá moram as pessoas que já morreram, mas que têm amigos e familiares vivos que não os esqueceram. Ela era casada com Xibalba, o governante trapaceiro da Terra dos Esquecidos (deu pra entender como deve ser lá). Os dois fazem uma aposta que envolve a decisão amorosa de Maria: se ela escolher se casar com Manolo, Catrina continua a ser dona da Terra dos Lembrados; se ela ficar com Joaquim, é Xibalba quem passa a governar os dois mundos.
Jogos Vorazes: A esperança - Parte 2
The Hunger Games: Mockingjay - Part 2, 2015
Com a nação de Panem em uma guerra de grande escala, Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) enfrenta o Presidente Snow (Donald Sutherland) em um confronto final. Junto de um grupo de seus amigos mais próximos - incluindo Gale (Liam Hemsworth), Finnick (Sam Claflin) e Peeta (Josh Hutcherson) - Katniss sai em uma missão com a unidade do Distrito 13, a medida que eles arriscam suas vidas para libertar os cidadãos de Panem, e encenar uma tentativa de assassinato contra o Presidente Snow, que se tornou cada vez mais obcecado com a destruição dela.
POLÊMICA. Não curti o filme. E nem tem a ver com eu ter passado quase metade dele tentando me situar, já que não lembrava direito do que tinha acontecido na Parte 1. Mas deixa eu elogiar primeiro: Jennifer Lawrence, por mais que eu tenha preguiça dela, atuou muito bem - como sempre. Josh Hutcherson me surpreendeu também, com seu personagem nessa fase final enfrentando conflitos emocionais e tretas tensas. Há várias cenas de ação legais que me fizeram suar as mãos. Mas... assim, separaram o último livro em dois filmes pra nesse aqui enrolarem o máximo que puderem. Senti um incômodo que durou quase a projeção inteira. Há um momento superimportante e impactante emocionalmente pra Katniss (não dá pra falar que é spoiler) que achei mal aproveitado; outro que deveria (pelo menos parecia) ser A cena de reviravolta, mas que deu pra sacar perfeitamente o que ia acontecer, sem contar que o filme teve uns 3 finais diferentes. Poderia ter terminado bem antes de sua cena final, que, inclusive, arrancou risos do cinema. Não atirem pedras, mas até o final de Crepúsculo eu achei que deixou um gosto melhor na boca.