Só imagina.
É o fim das ressacas, dos expedientes de meio horário, de foto com gringo na rua, dos memes, dos bolões na firma, desses negros maravilhosos, de dizer que o cheque da Dilma era sem fundo.
É o fim da festa pra muita gente.
Depois da Copa é hora de encontrar culpados. Nos craques, na zaga, na estratégia, na malandragem, na sombra do Neymar, no cheque da Dilma.
Depois da Copa, a bandeira enrolada no corpo com muito orgulho e com muito amor vira cinzas nas ruas.
Depois da Copa, também aprendemos com as torcidas de outros países – sempre juntas de sua seleção, independente de vitórias ou derrotas – que futebol é isso: futebol. Às vezes o time ganha, às vezes perde – mesmo de goleada. E, dessa vez, somos a torcida daquele que perdeu.
Não estamos em campo, mas temos que saber jogar.
O Brasil continua sendo o único pentacampeão do mundo e está entre as 4 melhores seleções do momento. E, independente de placares, mesmo depois da Copa, esta continua sendo a Copa das Copas.
Então, ao invés de querer apertar o botão reset, é melhor desapertar o pause e tocar a vida.
Ou será que você, se pudesse voltar ao tempo sabendo do 7x1, escolheria não ter mais Copa?
Eu acho que não.